As
gorduras sempre são assunto quando falamos em dietas, porém elas não
podem faltar e uma dieta equilibrada deve conter até 30% do total diário
de calorias em forma dessa temível inimiga da boa forma. Essa
informação se baseia nas importantes funções que ela desempenha na saúde
humana.
As gorduras são nutrientes tão essenciais quanto as
proteínas ou carboidratos. Algumas delas não trazem benefícios à saúde,
como é o caso das gorduras saturadas e hidrogenadas, que estão
associadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Contudo,
outras são protetoras e úteis na prevenção das mesmas doenças
.
Segundo
a endocrinologista Ellen Simone Paiva, é preciso saber diferenciar as
gorduras. “Daí a importância de esclarecer que quando dizemos 30% de
gordura na dieta, precisamos também definir a que tipo estamos nos
referindo, pois apenas 7% da gordura da dieta pode ser saturada,
tornando muito diferente o ato de comer picanha ou azeite no cálculo de
uma dieta saudável”
.
Tipos de gorduras
Gorduras
saturadas estão presentes em todos os alimentos de origem animal como o
leite integral, queijos, iogurtes, carnes vermelhas, pele de frango e
embutidos.
Gorduras insaturadas podem ser
monoinsaturadas ou poliinsatruradas e são constituídas dos óleos
vegetais e azeite, castanhas, sementes oleaginosas, como a linhaça, e
alguns peixes, como salmão, truta, cavala, arenque, sardinha e atum
fresco. Dentre elas devemos destacar as gorduras poliinsaturadas – ômega
3 e ômega 6 - uma vez que são consideradas essenciais e não podem ser
produzidas pelo nosso corpo, sendo então parte obrigatória de uma dieta
saudável.
Na balança
Muito se fala sobre os malefícios das gorduras e por isso muitas pessoas resolveram abolir o óleo vegetal do preparo dos alimentos e descrevem como vantagem o fato de estarem cozinhando sem ele. “Os óleos vegetais são a principal fonte de gorduras essenciais em nossa alimentação e sua retirada do cardápio pode levar à perda da proteção que ele exerce sobre o organismo, tanto do ponto de vista cardiovascular, quanto imunológico”, diz. Logo, a melhor saída é o consumo equilibrado de gorduras boas e a redução das gorduras “do mal”.
Muito se fala sobre os malefícios das gorduras e por isso muitas pessoas resolveram abolir o óleo vegetal do preparo dos alimentos e descrevem como vantagem o fato de estarem cozinhando sem ele. “Os óleos vegetais são a principal fonte de gorduras essenciais em nossa alimentação e sua retirada do cardápio pode levar à perda da proteção que ele exerce sobre o organismo, tanto do ponto de vista cardiovascular, quanto imunológico”, diz. Logo, a melhor saída é o consumo equilibrado de gorduras boas e a redução das gorduras “do mal”.
Apesar do conhecimento do
grande valor nutritivo e terapêutico dos óleos vegetais, principalmente
pela sua riqueza em ômega 3, é preciso cautela. “O consumo de qualquer
gordura em excesso pode elevar em demasia o valor calórico dos
alimentos, transformando dietas muito saudáveis em extremamente
calóricas, aumentando então o risco da obesidade, que conseguiria
ofuscar todo o benefício das gorduras do bem”, conclui Ellen Paiva.
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